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domingo, agosto 22, 2010
The Mambo Django - Quinta-feira, 26 de agosto
Nesta quinta, no Syndikat Jazz Club, versões de canções de diversas etnias dos anos 30 e 40.
Músicas norte-americanas, brasileiras, cubanas, alemãs e russas em nossas vestimentas de blues e jazz cigano - Eu e Guapponi em vozes, violões e gaita. Será as 22hs, venham!
E acima um outro sketch pra Django collection...
Beijos a todos,
Chuí
domingo, agosto 15, 2010
I e II
"Aquilo tudo lá fora é o mundo real.
Isso aqui ó, isso aqui é ficção."
(L. C. Menezes, apontando para nossa roda,
no restaurante Degas)
I
- Meu nome é acaso – sou seu prestidigitador.
Toda vez que aparece mágica pela vida
Temos a tendência de abolir o acaso.
No entanto o acaso é uma oferenda
que você pode receber generosamente
ou negá-lo imperativamente.
O mistério invade a alma
sem se importar com o nome de sua rosa.
Você finge não ouvi-lo dizer;
A mágica não deixa de ser bela
só porque você não sabe dar um nome
àquilo que você nem sabe se crê.
O acaso juntou vocês dois em um só.
Mas ninguém o acusaria jamais
de por fim tê-los separado.
II
O mundo está dado para nós lá fora.
Porém não devemos cometer o erro de achar
que a vida é o mesmo que o mundo.
Não. O mundo é um fato.
Mas a vida, essa é realmente uma questão de ficção.
A capacidade de se inventar vida.
Existem somente duas vidas para nós.
A vida que nós vemos
e aquela que não somos capazes de ver.
Elas podem nos coabitar, mudar de tempos em tempos.
A vida que não vemos
é a mágoa da vida que ontem fomos capazes de ver.
Ver é revelar, não ver é esconder.
Tolice ocultar do mundo nossa pintura.
Mostre-me alguém infeliz
E lhe mostrarei alguém sem imaginação.
(texto e desenho de Chuí)
Isso aqui ó, isso aqui é ficção."
(L. C. Menezes, apontando para nossa roda,
no restaurante Degas)
I
- Meu nome é acaso – sou seu prestidigitador.
Toda vez que aparece mágica pela vida
Temos a tendência de abolir o acaso.
No entanto o acaso é uma oferenda
que você pode receber generosamente
ou negá-lo imperativamente.
O mistério invade a alma
sem se importar com o nome de sua rosa.
Você finge não ouvi-lo dizer;
A mágica não deixa de ser bela
só porque você não sabe dar um nome
àquilo que você nem sabe se crê.
O acaso juntou vocês dois em um só.
Mas ninguém o acusaria jamais
de por fim tê-los separado.
II
O mundo está dado para nós lá fora.
Porém não devemos cometer o erro de achar
que a vida é o mesmo que o mundo.
Não. O mundo é um fato.
Mas a vida, essa é realmente uma questão de ficção.
A capacidade de se inventar vida.
Existem somente duas vidas para nós.
A vida que nós vemos
e aquela que não somos capazes de ver.
Elas podem nos coabitar, mudar de tempos em tempos.
A vida que não vemos
é a mágoa da vida que ontem fomos capazes de ver.
Ver é revelar, não ver é esconder.
Tolice ocultar do mundo nossa pintura.
Mostre-me alguém infeliz
E lhe mostrarei alguém sem imaginação.
(texto e desenho de Chuí)
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