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segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Sêminu
Sêminu,
sua beleza emerge somente para submergir.
Para ser esquecida a tempo do mundo virar pó.
Para que a memória reencontre eternamente a ilusão.
Mas agora que desenho é esse
que foge desesperado sobre sua pele?
E então com que vestes cobrirei seus continentes?
Qualquer cor que se revele,
é sempre o branco brotando do preto.
Mesmo que todos pensem o contrário.
Você não se despe jamais.
Pois já é nascido.
(texto e desenho: Chuí)
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9 comentários:
E toca violão! E é lindo! Adorei!
beijos
Fernando,
tua escrita sempre me surpreende.
"Para ser esquecida a tempo do mundo virar pó.Para que a memória reencontre eternamente a ilusão."
É o que se busca - a ilusão...
beijo,
Au
Ele tem o risco mesmo sem as cores
ele tem a palavra justa que segue o traço
ele inventa o que não sei
quando vejo os desenhos dele
venço meus limites para entender os signos nos detalhes
as palavras sim
conheço todas
não me assombram
os desenhos dele dizem
o que nem consigo imaginar
me pergunto
onde foram parar os traços
dos esboços que não fiz?
AuGraca
Seminú nescemos, ainda envoltos pelos flúidos da mãe.
Seminú permanecemos na cabeça, um dar à luz sem fim do inconsciente.
Seminús morremos, tirando a roupagem corpórea pra mergulhar no nada...
mas nem com isso não lançamos fora, que a morte está dentro da vida!
Menezes
O mesmo poeta de sempre. Saudades. Beijo
Yone
Que bonito, Au! Fico honrado com seu post-poema.
"onde foram parar os traços dos esboços que não fiz?" - sempre me pergunto isto!
Chuí
Nossa, que desenho!
Que blog legal! Parabéns!
Beijos,
Suzanna
Fernandão, meu caro, valeu a presença lá no Clube.
O meu e-mail/msn é: gugeu_uneb@hotmail.com
Se topar, poderemos trocar boas farpas entre nossos textos aqui no ciberespaço.
Apareça sempre!
Um forte abraço,
Germano.
Queria saber desenhar como você, meu caro.
Parabéns pelo trabalho.
Muita força aí...
Continue nos presenteando.
Abraços pernambucanbaianos!
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