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segunda-feira, dezembro 26, 2011
Topo
No topo de tudo havia ela.
Mas não posso afirmar com certeza
se era ela no topo
ou se eu
aqui no fundo.
(texto / desenho de natal para Menezes e Regina: Chuí)
sábado, dezembro 17, 2011
domingo, agosto 07, 2011
quarta-feira, julho 27, 2011
terça-feira, julho 26, 2011
Maturidade
é somente a diferença
entre sofrer o peso do mundo em suas costas
e equilibrar um número exorbitante de responsabilidades
que nos é acometido assim que crescemos.
Depois da adolescência:
fazer isso com arte -
é a única felicidade possível.
(texto/desenho: Chuí)
sexta-feira, julho 15, 2011
o lobo
Dizem que é o bando que define o bicho.
Mas que fazer deste animal desgarrado?
Quando somente uma flor
assim escondida, desalinhada
- igualzinha à sua -
que me sacia a fome noturna.
e eu te como e eu te como e eu te como e
Como esta madrugada é cega
você nem pode ver de que materia eu sou feito.
Que formas de solidão compreendem o lobo?
(texto/desenho: Chuí)
segunda-feira, maio 16, 2011
Balanço de Abril: Tribos sem Terra - Juventude 2.0!
Foram incríveis encontros com pessoas igualmente notáveis e que fizeram, a partir de uma discussão sobre música popular brasileira, uma linda reflexão sobre o conceito de juventude hoje a ao longo de nossos tempos.
Os 4 encontros
(links para os videos abaixo)
LUIZ TATIT
O primeiro encontro se deu com o linguista e músico Luiz Tatit, autor da teoria da canção no Brasil, e discutimos a canção no universo contemporâneo e a invenção de novas linguas e linguagens entre as novas gerações. Toquei "Esses Moços, Pobres Moços" de Lupiscínio Rodriguez e minha música "Não me Amola". E, ao final, Tatit ainda nos brindou com sua canção Capitu, um paralelo entre a conhecida personagem de Machadoe de Assis e a Internet:
http://www.cpflcultura.com.br/site/2011/04/01/o-corpo-coletivo-e-a-morte-da-cancao-%e2%80%93-luiz-tatit-e-fernando-chui/
ZUZA HOMEM DE MELLO
Tive o privilégio de conversar no dia 8 de abril com o crítico e jornalista Zuza Homem de Mello sobre a questão da política na música popular brasileira. Apresentei trechos de "Cálice" de Chico e Gil, "Ideologia" de Cazuza e ainda, ao final, minha música "Tubaína". Foi o testemunho singular de Zuza e sua reflexão contestadora:
http://www.cpflcultura.com.br/site/2011/04/08/ideologia-quem-quer-uma-pra-viver-%e2%80%93-zuza-homem-de-mello-fernando-chui-e-hamer-palhares-2/
HAMER PALHARES
O terceiro encontro se deu com a participação do co-curador do módulo, o psquiatra Hamer Palhares e discutimos rituais jovens, drogas e interatividade. Ele definiu belamente a juventude em três verbos: surgir, in-surgir e ressurgir e passeamos dos rituais de formação indigenas à história das tribos urbanas.Uma abertura com "Comida" dos Titãs, além de trechos de "Tempo Perdido" de Renato Russo e minha canção "Tsunami".
http://www.cpflcultura.com.br/site/2011/04/15/do-botequim-as-raves-%e2%80%93-festas-drogas-e-outras-redes-sociais-%e2%80%93-fernando-chui-e-hamer-palhares-2/
PEDRO ALEXANDRE SANCHEZ
O último encontro, que apresentei com a canção "Se Você Jurar" de Ismael Silva, foi a palestra-solo do escritor e jornalista Pedro Alexandre Sanchez, em que conversou sobre a história do amor e do sexo na música brasileira em uma demonstração sobre a moral e a emancipação feminina no campo da canção brasileira.
http://www.cpflcultura.com.br/site/2011/05/01/musica-amor-erotismo-em-tempos-de-hiperconectividade-%e2%80%93-pedro-alexandre-sanches-fernando-chui-e-hamer-palhares-2/
Discutir a juventude é discutir o nosso tempo e o encontro em si.
Que tempo bom foi esse. Que encontros!
Foram dois meses intensos de pesquisa, diálogo e reflexão e toda a realização me deixou muito feliz. Agradeço ao CPFL Cultura novamente, Augusto, Giancarlo, Mario, Marta, Barbara, Graziela, Thiago, todos ali que abraçaram o projeto e propiciaram esse momento tão rico e belo de história, crítica e estética.
Beijos a todos,
terça-feira, março 29, 2011
Nesta Sexta!: Tribos Sem Terra - Juventude 2.0 - café filosófico com Luiz Tatit
Às sextas-feiras de abril, será realizada uma série de 4 programas produzidos pelo Café filosófico do CPFL Cultura, exibidos em tempo real pelo site http://www.cpflcultura.com.br/, e que buscarão compreender a juventude de hoje - a chamada geração web 2.0 - a partir da discussão sobre a música popular. O módulo chama-se Tribos Sem Terra e tem a curadoria minha e do psiquiatra Hamer Palhares, além de convidados especiais que nos ajudarão a contextualizar a juventude contemporânea por meio de uma análise da cultura da música popular.
Partindo da discussão sobre a música presente hoje no ideário juvenil, o projeto pretende refletir sobre o comportamento da juventude do século XXI vagando - e divagando - sobre seus espaços de compartilhamento, ou seja, de shows e festas específicas de cada gênero às redes sociais e outros lugares de discussão virtual ou presencial. A observação sobre a genealogia dos estilos musicais será contemplada em sua relação com a formação psicológica dos segmentos juvenis que se formaram e se formam nos dias atuais.
O formato do programa compreenderá debates mediados pelo músico e artista visual Fernando Chuí com convidados chamados especialmente para a discussão de temas levantados acerca dos diferentes lugares de cultura, alternando-se com performances músico-literárias. O também curador Hamer Palhares estará presente na platéia fazendo parte da mediação e das provocações. Ao final de cada palestra, haverá o momento de participação do público com perguntas relacionadas às questões originadas no diálogo.
O primeiro encontro será com o músico e professor da USP Luiz Tatit - e autor da teoria da canção no Brasil - e discutirá o lugar da canção nos tempos atuais. Abaixo, a série de encontros e convidados:
Tribos sem terra – juventude 2.0
Curadoria: Hamer Palhares e Fernando Chuí
01/04 – O Corpo coletivo e a morte da canção?
Com Luiz Tatit e mediação dos curador Fernando Chuí
08/04 – Ideologia? Quem quer uma pra viver?
Zuza Homem de Mello e mediação dos curadores Fernando Chuí e Hamer Palhares
15/04 – Do botequim às raves – festas, drogas e outras redes sociais.
Com Fernando Chuí e Hamer Palhares.
29/04 – Música, amor & erotismo em tempos de hiperconectividade.
Com Pedro Alexandre Sanchez e mediação dos curadores Fernando Chuí e Hamer Palhares
Será uma maravilha! Venham ver!
Beijos a todos,
Chuí
quinta-feira, março 10, 2011
7 Tweets sobre os 7 Pecados
Sofro terrivelmente do pecado da preguiça. Curioso, mas jamais tive preguiça para prática de outros pecados.
II
Pense em quem você mais destesta. Agora pense em quem mais você ama. E responda: qual dos grupos foi mais o alvo da sua ira?
III
Pessoas vazias transbordam inveja.
IV
Pessoas que se julgam melhores do que as outras sempre serão piores do que eu.
V
É um erro grande convidar um avarento para um evento de luxúria.
VI
Quem tem boca vai à gula.
VII
Promíscuos, soberbos, vaidosos, ostentadores - a sociedade os inveja. Hoje só se condena um pecado quando ele não mora ao lado.
(desenho e haitweets de Chuí)
domingo, fevereiro 27, 2011
7 tweets sobre a Estupidez
terça-feira, fevereiro 15, 2011
7 Tweets sobre a Violência
V
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
7 Tweets sobre o Sexo
terça-feira, janeiro 25, 2011
Fernando Chuí na Top Magazine - Top Row
Na edição de dezembro da revista Top Magazine eu apareço na sessão Top Row (caras novas).
A matéria é da querida mel Lenz e a foto de Daniell Marafon.
:FERNANDO chui
Vejam o link online:
(como é dezembro, não sei bem quanto tempo permanece no ar)
Beijos a todos,
Chuí
quinta-feira, janeiro 20, 2011
7 tweets sobre a Neurose
Cuidado ao amar pessoas que aceitam tão bem a própria maldade. Mas não se espante ao ver que é exatamente isso que tanto você gosta nelas.
II
Só se arrepende de se fazer algo errado se no algo errado algo dá errado: ter má experiência ou ser pego. Arrependimento é remorso covarde.
III
A culpa é a vaidade de nosso próprio inimigo interno.
IV
Só pessoas inocentes sentem culpa. Verdadeiros culpados não se lembram de nada.
V
Culpa é a vergonha no campo da intimidade. Vergonha é a culpa no campo da publicidade.
VI
Neurose: abstração matemática tipo f = x - 1: um sem fim de corpos pequenos, um dentro do outro: boneca russa: boneca russa: boneca russa:
VII
Mágoa: a mais nefasta forma de memória que o corpo humano é capaz de armazenar. Pior que a raiva, que ainda pode gerar energia produtiva.
(desenho e haitweets de Chuí)