Onde é que tu vais com essa guitarra na mão?
- Eu vou embora pro Brasil
tocar o blues desde os pampas ao sertão...
Hey, Danny!
Onde é que tu vais com essa guitarra que levas aí?
- Eu vou embora pro Brasil,
tocar o blues do Oiapoque ao Chuí...
Onde é que tu vais com essa guitarra que levas aí?
- Eu vou embora pro Brasil,
tocar o blues do Oiapoque ao Chuí...
Hey, Danny!
Vais fugir do Tango e tocar música ianque no país do samba?
Quantos deslizes! Não sabes mais o que dizes?
- Guri, Blues é Samba, Samba é Tango, Tango é Blues.
São estas nossas melhores cicatrizes.
Quem não ignora suas dores
carrega suas próprias raízes...
Vais fugir do Tango e tocar música ianque no país do samba?
Quantos deslizes! Não sabes mais o que dizes?
- Guri, Blues é Samba, Samba é Tango, Tango é Blues.
São estas nossas melhores cicatrizes.
Quem não ignora suas dores
carrega suas próprias raízes...
Hey, Danny!
Você vai trocar a segurança do seu lar
Por uma confusão de pedra e mangue?
- Guri, só posso ler no destino
aquilo que está escrito, não se zangue...
Você vai trocar a segurança do seu lar
Por uma confusão de pedra e mangue?
- Guri, só posso ler no destino
aquilo que está escrito, não se zangue...
Hey, Danny!
Pra quê tanta verve? Pra quê tanta gana?
Parece até que tu vais duelar num bangue-bangue!
- Guri, o Blues é um livro
Que só se escreve com seu próprio sangue...
. Pra quê tanta verve? Pra quê tanta gana?
Parece até que tu vais duelar num bangue-bangue!
- Guri, o Blues é um livro
Que só se escreve com seu próprio sangue...
Danny veio da Argentina para o Brasil há dezessete anos. O pai de Danny era um grande músico. Tocava Tango. Era amigo de Carlos Gardel.
Danny toca um outro tipo de melancolia: o Blues. E como.
Danny é um cara simples. Um gentleman. No último sábado, eu toquei com este pioneiro do blues paulista em meio a um Syndikat - a charmosa casa que acolhe o Samblues - lotado. Era pra ser umas duas ou três músicas, mas a sintonia não deixou. Foi quase metade do show. O público, em boa parte desconhecido de nós, entrou no show de vez já no meio da primeira entrada. O resto eu nem me lembro bem, pura festa.
Danny é um cara simples. Um gentleman. No último sábado, eu toquei com este pioneiro do blues paulista em meio a um Syndikat - a charmosa casa que acolhe o Samblues - lotado. Era pra ser umas duas ou três músicas, mas a sintonia não deixou. Foi quase metade do show. O público, em boa parte desconhecido de nós, entrou no show de vez já no meio da primeira entrada. O resto eu nem me lembro bem, pura festa.
Assim, Danny se juntou a mim, a Guapponi e a Guimets no Samblues. E a Django, Lupicínio, Rufus Thomas, Adoniran, Robert Jonhson, João Bosco, Ray Charles...
Blues e sambas, outros tangos. Novas mãos em novas luvas.
Como diria Danny, o argentino Daniel: Maravilloso, Chuy...
Foi a prévia do show que faremos dia 12 de dezembro na Praça da Sé, em um projeto da Caixa Econômica Federal que une músicos de gerações distintas. Chuí convida Danny Vincent – produção da Brazil Bizz.
Blues e sambas, outros tangos. Novas mãos em novas luvas.
Como diria Danny, o argentino Daniel: Maravilloso, Chuy...
Foi a prévia do show que faremos dia 12 de dezembro na Praça da Sé, em um projeto da Caixa Econômica Federal que une músicos de gerações distintas. Chuí convida Danny Vincent – produção da Brazil Bizz.
Danny me contou que prepara seu próximo cd há seis anos. Disse que é a melhor coisa que ele já fez na vida. Ora, se neste trabalho ele tocar metade do que tocou no Syndikat este sábado, o disco deve entrar pra história do blues nacional.
História em que Danny certamente já tem seu capítulo garantido.
História em que Danny certamente já tem seu capítulo garantido.
(imagem: colagem sobre foto de Danny Vincent, por Chuí)