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À revelia da arquitetura,
é pelo muro
que ele nos procura.
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À revelia da cegueira,
é pela pele
que ele se esgueira.
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Redefine o seu braço, suas costas
Redefine o seu braço, suas costas
ou sua paisagem veloz.
O que se tatua, o que se picha
é sua voz.
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Por entre as nossas vias e veias
É o desenho
que ainda nos vê.
(desenho e texto: Chuí)
9 comentários:
quero ver tu aparecer com este penteado...
bom lembrar que além de animal e racional, a gente tb é planta!
diz Aristóteles que somos quando só falamso bonagens. Não é o seu caso, de suas lindas palavras e lindos desenhos...
Levei o maior susto com a imagem...e agora estou achando atraente! ainda mais sabendo que ele me vê...
Luiza
E este olhar perscrutante, perfurando a alma de quem o lapida um olhar sincero, sem medo. Talvez o desejo de enxergar-se por inteiro, vivo, dentro de nossas instâncias mais internas... Uma luneta mágica, sem disfarces, do que somos e do que seremos... um dia, quem sabe!
Belíssimo trabalho, meu camarada!
Você tem talento!
Abraços pernambucanbaianos...
Apareça!
Germano
Fernando, só quem tem o dom do traço sabe escrever um poema tão bonito sobre o desenho.bjs, Au
O desenho que nos vê é a árvore que nos ceifa e o ar que nos envenena.
Sabe disso quem percebe que não "moramos" na Terra, mas somos biosfera!
Por sorte, há também a água que nos bebe e o corpo que acaricia nossa mão.
Olá Menezes!
O Fernando tem a quem puxar..."...a água que nos bebe e o corpo que acaricia nossa mão." Adorei! Au.
Que legal esse site, parabéns!
Beijo,
Rosana
Fernando,
estou com saudades de novos textos no seu blog.
Onde vc anda?
beijos
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