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domingo, fevereiro 24, 2008

O Desenho

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À revelia da arquitetura,
é pelo muro
que ele nos procura.
.
À revelia da cegueira,
é pela pele
que ele se esgueira.
.
Redefine o seu braço, suas costas
ou sua paisagem veloz.
O que se tatua, o que se picha
é sua voz.
.
Por entre as nossas vias e veias
É o desenho
que ainda nos vê.

(desenho e texto: Chuí)

9 comentários:

Anônimo disse...

quero ver tu aparecer com este penteado...

Anônimo disse...

bom lembrar que além de animal e racional, a gente tb é planta!
diz Aristóteles que somos quando só falamso bonagens. Não é o seu caso, de suas lindas palavras e lindos desenhos...

Luiza Christov disse...

Levei o maior susto com a imagem...e agora estou achando atraente! ainda mais sabendo que ele me vê...
Luiza

Germano Viana Xavier disse...

E este olhar perscrutante, perfurando a alma de quem o lapida um olhar sincero, sem medo. Talvez o desejo de enxergar-se por inteiro, vivo, dentro de nossas instâncias mais internas... Uma luneta mágica, sem disfarces, do que somos e do que seremos... um dia, quem sabe!

Belíssimo trabalho, meu camarada!
Você tem talento!

Abraços pernambucanbaianos...

Apareça!

Germano

Anônimo disse...

Fernando, só quem tem o dom do traço sabe escrever um poema tão bonito sobre o desenho.bjs, Au

Anônimo disse...

O desenho que nos vê é a árvore que nos ceifa e o ar que nos envenena.

Sabe disso quem percebe que não "moramos" na Terra, mas somos biosfera!

Por sorte, há também a água que nos bebe e o corpo que acaricia nossa mão.

Anônimo disse...

Olá Menezes!
O Fernando tem a quem puxar..."...a água que nos bebe e o corpo que acaricia nossa mão." Adorei! Au.

Anônimo disse...

Que legal esse site, parabéns!
Beijo,
Rosana

Anônimo disse...

Fernando,
estou com saudades de novos textos no seu blog.
Onde vc anda?
beijos