Quem quiser me conhecer
Que venha como um turbilhão
Metralhadora, bala de canhão
Sonho, tempestade, vulcão
Epidemia, lambida de cão
Só não estranhe
os meus olhos de assombro
Só não recue
quando eu me esconder num manto
Eu terei a vida inteira
para lhe retribuir o espanto
(imagem: auto-retrato de Chuí, 1997)
12 comentários:
Me senti até estranha agora...
nossa, capturou as palavras no fundo da minha alma e dos meus sentimentos! É o meu auto-retrato!;)
Parabéns Chuí!
Abraços,
Lara
Fer,
já me sentindo uma "bala de canhão", me inflitrando em todos os seus posts... fiquei com vergonha de postar primeiro novamente.
Mas adorei o poema (como todos)!
Espero ter chegado, não como metralhadora, mas como lambida de cão - amigo, sereno, fiel...
beijos!
Que bom, Lara! Mas deixe seu e-mail na próxima vez!
E Rafaela, deixe-me beber o sonho, o cão e o vulcão, um gole pro santo e a vergonha pro manto...
Beijos!
Grande Chuí!
Lindo, lindo! Tentar expressar em palavras seria reduzir o que é de verdade...
ai ai ai...quem boa leitura de segunda feira, faz lembrar que ainda sinto! obrigada.
ai ai ai...que belo, faz lembrar que ainda sei sentir. obrigada.
Que bom receber seus bons ventos, Roberta. Estou neste exato instante fazendo esses versos virarem canção...Beijos!
Fernando, adorei, e tive o mesmo pensamento, só não tive tempo de escrever antes, esse verso se encaixa numa canção. Viajei nas palavras. Boa composição. Grande abraço.
Aaaah, a música vai ficar linda!
Já quero cantar!:')
Abração!
Ps.(larafcf@hotmail.com)!
Juliana, eu também tenho essa vontade. Aquele teatro de arame de vocês é uma maravilha...
Beijos!(depois deixe e-mail para contato, heim?)
Opa! Música?! =D
bjs
bom demais! tanto o desenho quanto o poema.
aplausos!
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